Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), graduando em Filosofia (Licenciatura) pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), graduado em Direito pela Universidade Cândido Mendes (UCAM), advogado, professor e escritor.
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"A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos". Mahatma Gandhi.
“Hoje nos encontramos numa fase nova da humanidade. Todos estamos regressando à Casa Comum, à Terra: os povos, as sociedade, as culturas e as religiões. Todos trocamos experiências e valores. Todos nos enriquecemos e nos completamos mutuamente”. Leonardo Boff. O Casamento entre o Céu e a Terra.
"Solidarizar-se (com os oprimidos) é algo mais que prestar assistência a trinta ou cem (pessoas) mantendo-os atados, contudo, à mesma condição de dependência. Solidarizar-se não é ter consciência de que explora e racionalizar sua culpa paternalistamente. A solidariedade exige de quem se solidariza que assuma a situação (daquele) com quem se solidarizou, é uma atitude radical. (...) A solidariedade verdadeira está em com eles lutar para a transformação da realidade objetiva”. Paulo Freire. Pedagogia do Oprimido.
Um livro lido por muitas pessoas, inclusive eu. Após uma primeira impressão confusa sobre esta obra, pude perceber as ideias por traz de cada diálogo e pensamento. Entre as falas, destaca-se a seguinte: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativa".
"O diário de Anne Frank"
Quase que simultaneamente, ganhei para ler "O pequeno príncipe" e "O diário de Anne Frank". Poder-se-ia dizer que, nos meus primeiros contatos literários, fiquei entre o céu e o inferno.
Arthur Conan Doyle. "As aventuras de Sherlock Holmes"
De meu irmão, em abençoada memória, recebi o livro "Um estudo em vermelho". Depois, dele, impossível deixar de ler as demais obras sobre Sherlock Holmes.
"Eu, Christiane F., treze anos, drogada e prostituída"
Um dia, meu irmão, em abençoada memória, perguntou-me: "Mano, você já usou droga?" Diante de minha surpresa em relação à sua pergunta, ele deu-me este livro para ler e disse: "Se quiser usar drogas, vai fundo, mas antes leia isso". Graças a esta obra, optei por um caminho diverso, já em minha plena adolescência.
George Orwell. "A revolução dos bichos"
Com esse livro, lido durante minha graduação em Direito, pode compreender que "algumas pessoas seriam mais iguais que outras". Uma obra para se pensar a política, sem ilusões.
Aldous Huxley. "Admirável mundo novo"
Como alguém conseguiria pensar em bioética, antes mesmo do século XXI? Aldous Huxley fez isso...
George Orwell. "1984"
Em suma, "nada escapa aos olhos do Grande Irmão (big brother)".
Anthony Burgess. "Laranja mecânica"
E a profecia se realizou, pois é chegado o tempo em que não nos sentimos seguros em nossos próprios lares e em que os nosso jovens vêm nos cobrar aquilo que deixamos para eles.
Friedrich Nietzsche. "Genealogia da moral, uma polêmica"
Durante meu curso de mestrado, deparei-me com esta obra de Nietzsche, essencial para se pensar na ética, nos conceitos e na legitimidade dos discursos. Indispensável também na biblioteca são "A Gaia ciência", "Assim falava Zaratustra" e "Nascimento da tragédia", a qual, para mim, é uma das obras mais importantes já produzidas.
Jean-François Lyotard. "A condição pós-moderna"
A pós-modernidade como crise dos metarrelatos e do questionamento da ciência e das entidades detentoras de saberes, em decorrência das próprias inovações científicas.
Michel Maffesoli."Dinâmica da violência"
Juntando "Laranja mecânica" e a "Dinâmica violência", pude compreender este fenômeno para além de um discurso raso. Também reservo um canto especial em minha biblioteca para "À sombra de Dionísio", "A transfiguração do político", "Violência totalitária" e "tempo das tribos"
Zygmunt Bauman. "Vida líquida"
Na modernidade líquida, as coisas se processam numa dinãmica tão veloz que não é possível criar hábitos e rotinas. Para se entender a sociedade atual, recomendo a leitura desta obra, bem como de "Amor líquido", "Medo líquido", "Vida para consumo", "Vida em fragmentos", "Sobre educação e juventude" e "Modernidade e ambivalência".
Gilles Lipovetsky. "A sociedade pós-moralista"
Seria possível ambientalismo conviver com consumismo, tolerância com violência e o moderno com o retrô? O autor de "Tempos hipermodernos" e "Tela global", Lipovetsky mostra-nos que sim.
Max Weber."Economia e sociedade" (volumes 1 e 2).
Indispensável.
Michel Foucault. "Microfísica do poder"
Michel Foucault, como "Microfísica do poder". Há que se compreender o poder em suas ramificações, onde ele se torna capilar.
Edgar Morin. "O método 1: a natureza da natureza".
O todo está na parte, que está no todo, mas que com ele não se confunde.
Filmes para se pensar a educação
Les 400 Coups (Os incompreendidos)
Direção: Françios Truffault. Um filme que aborda a autoridade de pais e professores sobre os jovens, e a relação entre os mesmos, tendo a casa e a escola como cenários principais.
Dead poets society (Sociedade dos poetas mortos)
Direção: Peter Weier (1989). Este filme narra a pedagogia empreendida por John Keating (Robbin Williams) e como isso desafia as práticas tradicionais de uma escola norte-americana. Cada aluno traz uma chama acesa dentro de si, e quando são estimulados...
Pro dia nascer feliz
Direção: João Jardim (2006). Este documentário mostra, através de imagens e falas, as complexidades da educação brasileira, partindo das políticas públicas, passando pelas práticas pedagógicas, até a vida dos jovens que frequentam as salas de aula.
Entre les murs (Entre os muros da escola)
Direção: Laurent Cantet (2009). Num contexto multicultural, como o sistema educacional francês, as relações são sempre tensas.
Die welle (A onda)
Direção: Denis Gansel (2009). Este filme aborda a importância da prática docentes e das suas repecussões sobre os educandos.
Race to nowhere (Corrida para lugar nenhum)
Direção: Vicky Abeles (2010). Documentário que mostra os malefícios de um sistea educacional como o norte-americano, cujo modelo de competição acirrada é o padrão.
La educación prohibida (A educação proibida)
Direção: Germán Doin (2012). A partir de várias experiências não convencionais, este documentário trata de uma crítica às metodologias e aos currículos até então empregados.
Ah, a arte...
Lírios d'água (waterlilles), Claude Monet (1840-1926)
O quarto de Van Gogh em Arles, Van Gogh (1853-1890)
Esboços sobre o tédio. Modigliani (1884-1920)
Les Demoiselle D'Avignon, Pablo Picasso (1881-1973)
Peixe Cantante (Singing Fish), Joan Miró (1893-1983)
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