Por que na vida de algumas pessoas as coisas dão certo e de outras não? Tenho percebido que se trata de escolha e a capacidade de trazer à razão o que está inconsciente. Corrigir o que está torto. "Zerar", como se diz popularmente. Tenho pensado muito sobre isso. E isso tem ajudado a perceber que precisamos "estar de bem" com o Universo. As coisas dão certo para nós quando "estamos de bem com ele". E acontecem de modo errado quando "estamos de mal". Às vezes, chegamos ao absurdo de ingerir um veneno esperando que o "outro" morra! E isso pode acontecer em vários graus e com pessoas distintas, inclusive queridas. Isso constitui um dos erros graves. Mas, isso também não significa que sejamos passivos. A recusa ("não!"), a rebelião ("chega!") e a revolução ("vou mudar isso agora!") podem se dar de maneira sutil. Afinal, não foram os indianos que se tornaram independentes do jugo britânico, silentes e cruzando os braços, ao invés de pegar em armas e conflitar belicosamente com o colonizador? Os portugueses não derrubaram um governo ditatorial com cravos, ao invés de promover uma guerra civil? Não trazer à razão nossos sentimentos, não trabalhá-los de modo racional e deixar de ressignificá-los implica num grave erro de percepção de nós mesmos e da realidade. Nesta semana, além de refletir sobre isso e perceber as consequências de nossa relação com o Universo ("Ele", nossa alma, nosso corpo, as pessoas que nos cercam, as coisas que desejamos e usamos etc.), pude reafirmar minha crença nisso, com base em encontros maravilhosos com Val Rezende e Janaina Garcia. Obrigado a essas duas lindas meninas. E a todos(as), compartilho minha reflexão da semana. Hoje, acenderei minhas velas de "Shabat" e celebrarei meu bem querer com o Universo. "Shabat Shalom", "Salaam Aleikum", "Namastê" e "Paz e Bem" (Rio, 09/11/2012).
